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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Grandes encontros no Circo Voador com Jards Macalé e O Terno #RioScenaXXI 11_02


No episódio 11 da 2ª temporada de RioScenaXXI, fomos agraciados com o encontro de grande magnitude no Circo Voador. De um lado, Jards Macalé,  cantor em atividade há algumas décadas com seu som de vanguarda, e do outro, O Terno, banda que surgiu recentemente na cena musical brasileira e que promete muitas décadas de som da melhor qualidade.


Conhecer um artista é sempre bom; na sequência, assistir seu show ao vivo, é uma sensação inigualável; no palco do Circo Voador, então, é superar a velocidade da luz!
Comecei a ouvir os seus discos recentemente e entendi o poder do puro malte envasado na Tijuca. Jards Macalé, difícil de pronunciar, diferente pra escrever, com músicas super psicodélicas e letras contemporâneas.



 Foi devido a participações especiais junto a bandas do cenário independente brasileiro que comecei a me afeiçoar com seu timbre de voz ímpar e no dia 01 de outubro de 2016 pude comprovar ao vivo que JM é diferenciado. 


Com presença de palco marcante e toda a sua experiência, ficou fácil de fotografá-lo. Durante o show percorreu vários momentos de sua brilhante carreira.


O cara é lenda e a plateia correspondia, cantando em coro os seus consagrados sucessos, proporcionando um momento de rara beleza e a elevação do padrão vibracional de todos ali presentes.


Sentado num banquinho, munido do seu afinado violão e acompanhado de 2 experientes músicos da cena independente carioca, JM colocou geral para dançar. Sucesso absoluto na noite de sábado e dia para ficar guardado na memória.


JM optou por um power trio, composto de baixo elétrico, bateria e violão. O resultado foi nota 10! Parabéns!  E como sempre, tudo que é bom, dura mais no Circo Voador, a noite continuava a todo vapor barato, com muita cultura e diversão por um precinho bom!


O Terno, como é bom ver este trio evoluindo! A 1ª vez que os assisti, foi no M.O.L.A. de 2012, onde várias bandas se apresentavam no mesmo dia; logo, não deu para tirar grandes conclusões. O que ficou marcante é que os caras eram muito jovens e prodígios.


Com mais calma e anos depois, deu para observar que o processo é lento, mas contínuo. Até, eu como espectador, evoluí. Meu 1º show foi em 01 de outubro de 1990. Fui agraciado com a magnífica apresentação do The Wailers.

Neste tempo que passou, muita coisa aconteceu na Cidade, na Lapa, no Circo Voador e no mundo. De lá para cá, meu amor pela música só aumentou. Hoje, posso fotografar, escrever, filmar e até fazer arte para os meus ídolos.


 E o melhor, é que de tanto ver bons exemplos, comecei a tocar vários instrumentos musicais. Todos fazem com tanta entrega, que resolvi me jogar de cabeça. Como diz a linguagem popular, "barba, cabelo e bigode", ou seja, Melódicos, harmônicos, Rítmicos, eletrônicos, digitais e orgânicos. O que tirar som, estou chegando junto.


Ah, se eu tivesse investido tempos atrás... Esta frase é recorrente na minha cabeça. Mas o certo é que tudo tem sua hora para acontecer. Só tenho a agradecer a Maria Juçá e toda sua equipe. Sua luta não foi em vão. Muito Obrigado!


Altinha Abençoados 13_ Fragmentos das Férias de Julho

Uma ideia na cabeça e a ginga de corpo do carioca, detectam. Amanhã tem altinha! Para jogador, para fãs e até para YouTubespectador




No último domingo de julho de 2017, tivemos uma etapa do Campeonato de altinha, no Posto 9, Ipanema, RJ. Bom para o esporte, bom para cidade, bom para o planeta!




Eu já sei qual é a novidade de 2018 para o esporte mais amado do carioca, mas só vou revelar em breve. Espero que de outubro não passe, mas se chegar no verão de 2019, tudo bem!


Neste último domingo de Julho, não teve campeonato de altinha no posto 9, em Ipanema, como ocorreu no ano anterior. Que pena! Mas o que ficou de legado deste evento sensacional?




Será que aumentou o números de praticantes na cidade? Mais mulheres se engajaram no esporte? Realmente, não sei!



Ao fazer uma análise da evolução do esporte neste último ano, pude constatar que a única coisa que é certa, é que a galera aprendeu a voar e não quer parar mais.




Ou você se adapta, ou fica na areia, vibrando pelos praticantes, fazerem cada vez mais, manobras que desafiam a gravidade e a realidade das 4 dimensões. E de pensar que quando BC e PXE mandavam suas manobras radicais no início desta década, eram geralmente taxados de capoeiristas,  praticante de artes marciais e por aí vai.




Mas, como somos brasileiros, amamos a redonda e não desistimos nunca, não demos atenção para as línguas ferinas e seguimos em frente. Como no velho ditado, água em pedra, tanto bate até que fura, este jeito de jogar se consolidou para valer no posto 9.


Quer jogar aquele básico de compadre, apelidado por nós, como a escola Renascentista, o posto 10 é uma excelente opção para não pagar mico e frustrar a plateia de banhistas que assiste entusiasmada esperando uma grande manobra.


 Muita gente migrou para lá. Galera das antigas e por incrível que pareça, uma galera jovem, mas com o espírito dos anos 50, do século retrasado.

 Quando os reencontro pela cidade, eles alegam que o êxodo se deve ao aumento significativo de praticantes no point; outros, são elitistas e dizem que com a chegada do metrô na Praça Nossa Senhora da Paz, tudo mudou.


 Tchau! Já vão tarde! Me desculpe a sinceridade. Só sinto saudade das princesas sem personalidade que foram nesta leva. A vantagem é que no posto 9, tudo se recicla para melhor.


 Parece que estou num desfile de moda, de tantas beldades que emolduram a sua beleza exuberante na capital mundial da altinha.


O sexo frágil levantou da cadeira e veio para brincadeira. O basicão elas já fazem muito bem e agora algumas,  já se lançam sem medo, nas manobras radicais.





 Eu apelidei de geração tsunami.


Quer ver mais fotos de altinha do campeonato? Google+


Para ficar ligado na mais longa e melhor websérie dedicada ao esporte; uma pequena partícula multidimensional da 5ª temporada, com direito ao trip hop carioca, regado na Bossa Nova, do Guapuruvu Atomico. O que será mais difícil? Jogar bem ou fazer uma boa música?



Ser sagaz para fazer um filme que possa transferir  o espírito do esporte e a criatividade da altinha contemporânea do Posto 9, também é fundamental. PXE está mandando bem!

altinha abençoados