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quarta-feira, 9 de março de 2016

Carnaval Rio de Janeiro 2016 _ Show Real (antigo RioScenaXXI)

O carnaval do Rio é bonito demais! Felicidade de quem esteve por aqui! Se você quisesse música variada, o lugar certo era aqui. Se você quisesse caminhar por belas paisagens, aqui. Ver pessoas descontraídas e de sorriso largo no rosto, aqui também! Para onde seguir que é o grande lance. Bailes em clubes, sambódramo,  a  festa de rua mais animada do mundo e uma lista infinita de blocos. Uma semana antes, resolvi chegar no famoso e conceituado, Bloco Céu na Terra, para sentir a energia das ruas de Santa Teresa.

 Realmente, a felicidade é garantida. Música da melhor qualidade e o sentimento de estar mais próximo do céu. A festa avança, caminhando pelas ladeiras do bairro, no calor intenso do início de fevereiro. De vez em quando, uma água proveniente dos moradores locais. Gotas de água que os sambistas comemoram muito. O cortejo segue até o Largo dos Guimarães. Fim da linha.

 Domingão  pré,  resolvi seguir para um tradicional dos anos 80,  Suvaco de Cristo. Muito bom é que a rua Jardim Botânico fica interditada e possibilita que os moradores  e visitantes apreciem conjuntamente, as belezas locais.


 Contemplando o Cristo Redentor , o maciço da Tijuca e o jardim botânico, completei o trajeto. Neste mesmo dia, ainda foi possível, fechar o final de tarde com um pôr de sol em Ipanema,  a irretocável bateria do bloco Empolga às 9, acompanhada de guitarra, baixo e cavaquinho.

  Cabe ressaltar que o repertório é eclético, prevalecendo por um bom momento, o rock nacional. Noite Feliz, e uma tranquila espera. Carnaval 2016 começando em alto estilo, rumo ao infinito.


Munido de escaleta, gaita e flauta doce com a turma do bloco virtual. Realmente sexta mágica no Leme. Que vibração e que banda. Fiquei encantado com a luz natural que se derramava sobre as dançarinas. Uma imagem vale por mil palavras. Veja com os próprios olhos :

Escutando, dançando e cantando o melhor da música brasileira, nem vi a noite cair. Realmente, chegou rápido. Mas é difícil esquecer, este dia maravilhoso.
Nem imagino, o sentimento de dever cumprido de cada integrante, neste cortejo maravilhoso, até a pedra do Leme.

Que venha a luz. Então, guardei energia no sábado, pois o domingo, sereias, sopros, metais e muita percussão no Cordão do Boi Tolo. Começando cedo, na praça XV, de lá rumou em direção a Praça Tiradentes, encontrou com integrantes do bloco, provenientes da Candelária; aglutinou, dai em diante, um longo trajeto pelas ruas do centro da cidade, rumo ao Aterro do Flamengo.


 O dia, virou tarde, até a noite só foi um pulo. A melhor jam session começou a ganhar força. Rendeu muito nos Jardins do MAM ! Que legal, tocar  escaleta e o agogô, pelas ruas da cidade,  interagindo com os mais diversos instrumentos musicais e com o calor humano do público. Felicidade, foi encontrar neste dia, com uma sereia de um sorriso encantador. Difícil esquecer. Mas, com  abundância de ritmos, melodias e harmonias, quem levou seu instrumento pode se deliciar.
 
Clímax total, quebrando a monotonia do bairro do Flamengo, e ganhando mais uma festa no bairro de Laranjeiras. Todo mundo dançou neste dia. Realmente, foi a melhor festa que participei na minha vida, pensava eu, a cada instante, a cada passo, a cada sopro. Oportunidade rara, que do jeito que aconteceu, nunca mais vai acontecer. O que impressiona também, é o número de pessoas fantasiadas. Originalidade é coisa séria, que faz o ambiente, multiplicar sua beleza. Realmente, vale a pena ver de novo! Na segunda de manhã, batendo cartão no bloco do Sargento Pimenta, com repertório do Beatles em ritmo de carnaval. Festa muito animada, mas o calor matinal não dava trégua. Em novo ambiente e em novo horário, prontos para fazer o público decolar com sua consistente banda.


 Terça, o negócio é acordar bem cedo, ou até mesmo não dormir, para acompanhar o cortejo do bloco Amigos da Onça, pelas ruas do Centro, com parada final na praça Tiradentes. Com uma coreografia marcante das oncetes, acompanhado do hit do carnaval carioca do século XXI e de repertório variado, o mecanismo perfeito, para desencadear uma dança coletiva pelas ruas da cidade.
 E muito bom, a escaleta brilhou e a sereia reapareceu na mesma rua, e desta vez até véu tinha. Trocamos algumas palavras, mas a multidão nos separou. Neste mesmo dia, consegui só chegar na dispersão da Top, Orquestra Voadora. Fazer o que, fica para o ano que vem, meu desfile na OV. Quem sabe, um retorno em grande estilo. A noite ficou por conta dos sons regionais do Agytoê . Na quarta de brasas, muita alegria mesmo, no desfile do Planta na Mente, que fez sua concentração em frente ao Circo Voador e partiu da Fundição Progresso até o final apoteótico na praça Tiradentes.

  O carro de som partiu, mas a música continuou até o bonde resolver partir acertadamente, para o bloco Me Enterra na Quarta. Como tinha instrumento musical. Desceu de Santa Teresa e tomou a Rua do Riachuelo até os Arcos da Lapa, onde rolou uma grande Jam Session. Preciosidade! Já bem menor, ainda migrou pelas ruas do centro. Como o som era de qualidade, a multidão chegava junto para celebrar aquele momento sublime. Fechando bonito, ainda a escaleta  participou no Caetano Virado, sábado, com Aterro do Flamengo, enfeitado e animado. A noite parecia nunca ter fim. Domingo, os Tambores de Olokun, me chamaram. Estava em Ipamena, quando resolvi conhecer o T.O. se apresentando no Aterro. Posso dizer, que foi um momento de rara beleza. Som, paisagem e dança se misturavam e se condensavam numa viagem celestial. Naquele momento, aquele era o lugar mais bonito do mundo. Depois desta festa, ainda teve desfile do Ocupa Carnaval, pelas ruas do Flamengo e Laranjeiras. Uma última oportunidade para os músicos amadores, mostrarem sua criatividade pelas ruas da cidade.

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altinha abençoados