botocarioca: junho 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Filme do Bom e do Melhor : O Segredo

Na primeira vez que vi "O Segredo" de Rhonda Byrne, não entendi muito bem a mensagem. Agora ficou bem claro. Assista e descubra. Abaixo, 25 minutos.

Veja também: "O segredo por trás da matéria"

Quer comprar o Livro!

Livro de Cabeceira: Criatividade e Grupos Criativos

Este livro é impressionante, pois faz um apanhado do desenvolvimento da civilização desde seus primórdios, mostrando as descobertas e estudando grupos criativos pelo mundo como Círculo Matemático de Palermo, Instituto Pasteur, Estação Zoológica de Nápoles, dentre outros.

Livro: Criatividade e Grupos Criativos_Autor:Domênico De Masi, Editora:Sextante

Som do Bom e Do Melhor : Sola Rosa

Sola Rosa é Som do Bom. Nesta música, contou com a participação da cantora Iva Lamkum. A galera da Nova Zelândia mandando bonito!

Gerson King Combo e Supergroove no Oi Futuro Ipanema _ RIOscenaXXI :: um giro pela vanguarda musical no Rio de Janeiro >>

No 7º episódio de RioscenaXXI, a dupla botocarioca e Rio no Mapa desembarcou no Oi Futuro Ipanema, na noite de domingo, 23 de maio, para apreciar o show de Gerson King Combo acompanhado da banda Supergroove, na comemoração de 1 ano da turnê “União Soul”. Para quem não conhece, Gerson King Combo é um dos maiores nomes da Black Music brasileira e neste ano comemora 50 anos de carreira. O nome King Combo foi adotado na década de 70, em homenagem a banda de Soul e Jazz King Curtis Combo.

Com a casa lotada, o “Rei”, o “Voz de Trovão” , o “Showman” , munido de um figurino singular, regado a capas cheias de “parangolé” e camisas brilhosas, pisou no palco esbanjando carisma, energia e vitalidade. Dançou, fez piadas, relembrou o saudoso Tim Maia, mandou músicas consagradas do seu repertório como “Funk Soul Brother” e “Mandamentos Black”, novas composições como “Deixe Sair o Suor” e “Vou Pisar no Soul”, além do clássico “I Feel Good” de James Brown. A band

a que o acompanha, a Supergroove, formada por músicos altamente competentes e considerada uma das mais promissoras de Black Music Brazuca dos últimos tempos, não deixou por menos e swingou bacana, mostrando que a parceria está em perfeita sintonia. O show contou com a participação de coralistas evangélicos e da Cantora Barbara Lau, que fez dueto com Gerson, cantou músicas de sua autoria e de brinde “Superstition” de Stevie Wonder.

A cobertura fotográfica com sempre, ficou sob a responsabilidade de Ana Schlimovich (Rio no Mapa), que a cada evento tem mostrado sua competência com fotos raríssimas. Confira:

Gerson King Combo no Oi Futuro Ipanema

Para finalizar, um recadinho do botocarioca: “Já está mais do que na hora de Gerson King Combo ganhar notoriedade na Black Music mundial.”

RioscenaXXI, Riocena21 ou Rio Cena 21. Vc escolhe brother!

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pedro Luis e a Parede + Orquestra Voadora no Circo Voador _ RioScenaXXI :: um giro pela vanguarda musical no Rio de Janeiro

A dupla Rio no Mapa e botocarioca, no 6º episódio de RioscenaXXI, invadiu no sábado, 22 de maio, a lona do Circo Voador para curtir 2 bandas muito conhecidas na cena alternativa carioca, Pedro Luis e a Parede e a Orquestra Voadora, além da festa Ziriguidum sob o comando do DJ/ VJ Montano .

A noite prometia, o cenário estava perfeito, bandeiras coloridas de tecidos florais espalhadas por todos os lugares, tinha até palmeira imperial vestida para festa. Montano abriu os trabalhos com um repertório totalmente dançante, era impossível ficar parado, mas se por acaso alguém insistisse na inércia, se rendia após olhar para imagens projetadas num telão de personagens diversos dançando no ritmo da música. Totalmente hipnótico... quem não tinha ziriguidum era melhor sair fora. Após o aquecimento, veio Pedro Luis e a Parede, munido de guitarra, baixo e muita “raça” de percussão, para lançar seu novo álbum intitulado “Ponto Enredo” e mandou várias como “Ela Tem a Beleza Que Eu Nunca Sonhei”, “Ponto Enredo”, “Mandingo”, “Repúdio”, “Animal”, “ 4 horizontes”, depois disso tudo e mais alguma coisa, falou no Mic: agora vai começar o baile e levou músicas como “Caio no Suingue”, “Rap do Real” dentre outras pérolas e cumpriu o prometido, fazer a galera dançar sem parar num êxtase coletivo. Só quem estava lá pode sentir a “vibe”. O show do grupo é muito bom mesmo, padrão “5 estrelas”.

Depois, rolou um intervalo com mais festa Ziriguidum, aquecendo para entrada da banda que tinha sido a sensação da galera alternativa carioca no carnaval 2010, a Orquestra Voadora. Regado a muitos instrumentos de sopro e alguns de percussão, a tropa entrou no palco e não fez por menos, não deixando a energia cair em nenhum momento com seu repertório eclético, tocando

“Aquarius” (Hair Soundtrack), “Beat It” (Michael Jackson), “Jungle Boogie”(Kool and Gang), “Top Top”(Mutantes), “Guiné Bissáu, Moçambique e Angola” (Tim Maia_Racional) e muito mais. Não posso deixar de mencionar a descida tradicional da banda para tocar junto ao público. E após toda esta maratona sonora, um ziriguidum final e ponto. Ah! Muita gata de tudo quanto é raça!

O registro fotográfico da noite ficou por conta da fotográfa profissional Ana Schlimovich. Confira o álbum:

Pedro Luis e a Parede + Orquestra Voadora no Circo Voador

Para fechar, um recadinho do botocarioca:”São por estes eventos, que eu tenho ORGULHO DE SER CARIOCA”

RioscenaXXI, Riocena21 ou Rio Cena 21. É tudo igual!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

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Banda Black Rio no Oi Futuro Ipanema _ RioScenaXXI :: um giro pela vanguarda musical no Rio de Janeiro

Para comemorar o 5º episódio da coluna RioScenaXXI, botocarioca e Rio no Mapa desembarcaram no Oi Futuro Ipanema, espaço cultural mais legal do bairro e o único na circunvizinhança a receber shows de bandas da cena independente brasileira. Foi inaugurado no segundo semestre de 2009 e por lá já passaram alguns ícones da música “Brazuca”. Está localizado a poucos metros da estação do metrô General Osório, em um prédio totalmente reformado de dois andares dos anos 40 de estilo art déco. Os espetáculos acontecem todo final de semana ou até mesmo durante a semana, num auditório localizado no segundo piso, com capacidade para receber até 130 pessoas. Não tem grandes dimensões, no entanto, os assentos são confortáveis e bem distribuídos, possibilitando uma ótima visibilidade do palco de todos os lugares, além de uma acústica de muito boa qualidade, padrão “NASA”, sendo o cenário perfeito para quem gosta de uma boa música ao vivo.

No sábado, 8 de maio, fomos apreciar o som da Banda Black Rio, que para quem não sabe, surgiu nos anos 70, na zona norte do Rio de Janeiro, fundada pelos saudosos Oberdan Magalhães (saxofonista) e José Carlos Barroso (trompetista), com uma forte influência da soul music e do funk americano, com pitadas de jazz e do tal sambinha brasileiro. No comando da noite, o responsável pelo retorno da banda aos palcos no final dos anos 90, William Magalhães, o “Filho do Homem”, cria da Serrinha, comunidade que só tem “sangue bom”, localizada no subúrbio carioca, no bairro de Madureira, munido de seus teclados mágicos, juntamente com outros “Blacks” portando Guitarras, Baixo, Trombone, Sax, Trumpete, Bateria, Percussão e outras armas poderosas, fizeram a platéia ali presente, decolar rumo a estratosfera. Nos primeiros 40 minutos, o melhor do som instrumental da banda, “Maria Fumaça” e etc e tal, além de versões para uma música de Milton Nascimento e outra da banda Azimuth. Nos 20 minutos finais entraram em cena, 2 vocalistas, Marquinho O Sócio, acompanhado do convidado Aleh, que

mandaram bonito e encantaram a galera com “pérolas” como “Carrossel”, “Salve a Guanabara” e “Mistérios da Raça”. Wiliam, “o grande mestre” também acompanhou nos vocais. Quer saber mais, é “segredo de estado”. Quem foi, se deu bem, pois vai ter esta recordação para o resto de suas vidas. Quem não foi, uma pergunta: Você acha que já não está na hora de começar a ir a shows de qualidade?

O Registro da noite ficou por conta da super-fotográfa Ana Schlimovich, que a cada evento que passa aprimora seu trabalho. Confira clicando no álbum abaixo: