Para comemorar o 5º episódio da coluna RioScenaXXI, botocarioca e Rio no Mapa desembarcaram no Oi Futuro Ipanema, espaço cultural mais legal do bairro e o único na circunvizinhança a receber shows de bandas da cena independente brasileira. Foi inaugurado no segundo semestre de 2009 e por lá já passaram alguns ícones da música “Brazuca”. Está localizado a poucos metros da estação do metrô General Osório, em um prédio totalmente reformado de dois andares dos anos 40 de estilo art déco. Os espetáculos acontecem todo final de semana ou até mesmo durante a semana, num auditório localizado no segundo piso, com capacidade para receber até 130 pessoas. Não tem grandes dimensões, no entanto, os assentos são confortáveis e bem distribuídos, possibilitando uma ótima visibilidade do palco de todos os lugares, além de uma acústica de muito boa qualidade, padrão “NASA”, sendo o cenário perfeito para quem gosta de uma boa música ao vivo.
No sábado, 8 de maio, fomos apreciar o som da Banda Black Rio, que para quem não sabe, surgiu nos anos 70, na zona norte do Rio de Janeiro, fundada pelos saudosos Oberdan Magalhães (saxofonista) e José Carlos Barroso (trompetista), com uma forte influência da soul music e do funk americano, com pitadas de jazz e do tal sambinha brasileiro. No comando da noite, o responsável pelo retorno da banda aos palcos no final dos anos 90, William Magalhães, o “Filho do Homem”, cria da Serrinha, comunidade que só tem “sangue bom”, localizada no subúrbio carioca, no bairro de Madureira, munido de seus teclados mágicos, juntamente com outros “Blacks” portando Guitarras, Baixo, Trombone, Sax, Trumpete, Bateria, Percussão e outras armas poderosas, fizeram a platéia ali presente, decolar rumo a estratosfera. Nos primeiros 40 minutos, o melhor do som instrumental da banda, “Maria Fumaça” e etc e tal, além de versões para uma música de Milton Nascimento e outra da banda Azimuth. Nos 20 minutos finais entraram em cena, 2 vocalistas, Marquinho O Sócio, acompanhado do convidado Aleh, que mandaram bonito e encantaram a galera com “pérolas” como “Carrossel”, “Salve a Guanabara” e “Mistérios da Raça”. Wiliam, “o grande mestre” também acompanhou nos vocais. Quer saber mais, é “segredo de estado”. Quem foi, se deu bem, pois vai ter esta recordação para o resto de suas vidas. Quem não foi, uma pergunta: Você acha que já não está na hora de começar a ir a shows de qualidade?
O Registro da noite ficou por conta da super-fotográfa Ana Schlimovich, que a cada evento que passa aprimora seu trabalho. Confira clicando no álbum abaixo:
Para encerrar um recadinho do botocarioca: “SENHOR, obrigado por estar lá!!!!”
RioscenaXXI, Riocena21 ou Rio Cena 21. É tudo igual!
O Registro da noite ficou por conta da super-fotográfa Ana Schlimovich, que a cada evento que passa aprimora seu trabalho. Confira clicando no álbum abaixo:
Banda Black Rio |
RioscenaXXI, Riocena21 ou Rio Cena 21. É tudo igual!
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